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O protesto na Avenida Paulista em 06/04/2025 reuniu cerca de 45 mil pessoas, segundo a USP, em defesa da anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023. Liderado por Jair Bolsonaro – inelegível até 2030 e réu por tentativa de golpe -, o ato contou com a presença de sete governadores e teve como símbolo o gesto de Michelle Bolsonaro, que ergueu um batom em apoio à ré Débora dos Santos. Enquanto 34% da população apoia a anistia (Quaest), o STF mantém a tese de tentativa de golpe, criando um impasse político-jurídico sobre o perdão aos envolvidos nos ataques às instituições. O evento destacou a polarização política no Brasil, com Bolsonaro usando o discurso para criticar o STF e defender seu retorno às eleições de 2026.

Os Estados Unidos impuseram tarifas de 10% sobre produtos brasileiros a partir de 2 de abril de 2025, medida anunciada pelo presidente Donald Trump na Casa Branca. Esta decisão surge em um contexto de desequilíbrio comercial, onde os EUA registraram superávit de US$ 283 milhões em 2024, afetando principalmente setores como aço, alumínio e produtos industriais. Especialistas projetam aumento do déficit comercial brasileiro e redução da competitividade das exportações. Como alternativas, o Brasil pode buscar diversificação de mercados, novos parceiros comerciais e estratégias diplomáticas, incluindo negociações bilaterais e recursos à OMC, conforme sugerem análises do Peterson Institute e relatórios da WTO.

Image by freepik A Fumaça em São Paulo Desafios para a Saúde e o Meio Ambiente São Paulo, uma das maiores e mais vibrantes metrópoles do planeta, enfrenta desafios ambientais e de saúde pública de grande magnitude, cujas causas são múltiplas e complexas. Entre os principais problemas estão a poluição do ar e os impactos

As queimadas no Brasil representam uma grave crise ambiental, social e econômica, impulsionadas principalmente pela expansão agropecuária, mudanças climáticas e falhas na fiscalização. Esses incêndios devastam biomas cruciais como a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal, levando à perda de biodiversidade, aumento das emissões de gases de efeito estufa e desequilíbrios no ciclo hídrico. Além dos danos ambientais, as queimadas afetam a saúde pública, agravam desigualdades sociais — especialmente em comunidades indígenas e tradicionais — e geram custos econômicos significativos. Soluções urgentes incluem o fortalecimento de políticas ambientais, incentivos à agricultura sustentável, educação e cooperação internacional para preservar esses ecossistemas vitais e mitigar impactos globais.

Israel emerge como um ator geopolítico central no Oriente Médio, cuja história é marcada por conflitos territoriais, identidade religiosa e inovação tecnológica. Desde sua fundação em 1948, após o trauma do Holocausto e a Resolução da ONU, o país enfrentou guerras com nações árabes vizinhas e uma disputa prolongada com os palestinos – cujos impasses sobre Jerusalém, fronteiras e refugiados persistem. Apesar disso, Israel consolidou-se como potência militar (com sistemas como o Domo de Ferro) e tecnológica (“nação startup”), ampliando recentemente sua influência através dos Acordos de Abraham. Contudo, desafios como a oposição do Irã, tensões com o Hamas e Hezbollah, e divisões internas entre grupos religiosos e seculares mantêm o país em um equilíbrio delicado. Seu futuro dependerá da capacidade de conciliar segurança, avanço diplomático e inovação, enquanto permanece como peça-chave na complexa geopolítica global.

A Venezuela enfrenta a pior crise de sua história, com hiperinflação recorde (1.700% em 2023), êxodo de 7.7 milhões de pessoas e colapso dos serviços básicos. Este artigo analisa como o modelo chavista, a dependência petrolífera e as sanções internacionais convergiram para esta catástrofe humanitária, examinando possíveis caminhos para a recuperação do país.

O chavismo, liderado por Hugo Chávez, redefiniu a política venezuelana ao estabelecer um modelo baseado no “Socialismo do Século XXI”, caracterizado pela centralização do poder, programas sociais ambiciosos e forte dependência da receita petrolífera. Inicialmente, suas políticas reduziram a pobreza e ampliaram o acesso a serviços essenciais, mas a economia fragilizada e a queda dos preços do petróleo desencadearam uma grave crise econômica e humanitária. O legado chavista permanece polarizado: para uns, representa uma luta contra a desigualdade; para outros, um experimento político que levou a Venezuela ao colapso.